Ella pode ser qualquer mulher: ama liquidações, prosseco, viagens, amigas e finais felizes. É chique, inteligente, descolada, desbocada, independente, mas romântica ao extremo. Chora quando vê “A Casa do Lago” ou ouve “O que é o amor” da Maria Rita. Ella sofre porque ama comer doces e tem que ficar magra. Sofre de celulite e de paixonite agudas.
terça-feira, 1 de março de 2011
É Carnaval,é folia e nesse dia ninguém chora...
"Bum bum baticumbum prugurundum" é o ritmo do coração de Ella neste momento. Sim! Ella é francesa, mas tem um tufão nos quadris e não samba que nem gringa. Ella confessa que tem um pé na África (tá bem, um DNA leve que pula ao som dos tambores...). Ella se amarra numa negritude e seus ritmos sensacionais. Pensando bem, numas cores e estampas étnicas também.
Ella não suporta o empura-empurra das pipocas das micaretas. Prefere o suor da galera bonita dos blocos descolados e as marchinhas e sambas cariocas. Que têm letra! Que têm poesia! Que têm, no mínimo, algum sentido perto da sopa de vogais do axé (mas ela até gosta da Ivete Sangalo,ok?).
O renascimento do Carnaval carioca faz Ella vibrar de orgulho. Ver todo mundo na rua fantasiado, brincando e cantando como se não houvesse amanhã. Democraticamente, sem pagar nada por isso, a qualquer hora, o dia todo!
Ella ama ir pra Saara comprar fantasias! Chapéus, balangandãs e muita imaginação! E quanto mais blocos, mais criatividade: dos nomes das agremiações às fantasias...Um jeito muito carioca de ser.
Ella foi embalada com sambas, sambas lindos, inesquecíveis e que fazem parte da história da música brasileira. Ella foi criada ouvindo a azul e branco de Madureira, com Clara Nunes e Paulinho da Viola. Ella se arrepia e chora quando a Águia da Portela aponta na Sapucaí. E chorou quando viu todo o trabalho da comunidade incendiado a um mês do Carnaval.
Quem curte essa festa, no ritmo que for, traz consigo a brasilidade no DNA. Quem não curte...é ruim da cabeça ou doente do pé!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário