quinta-feira, 8 de julho de 2010

Picodependência


Cara leitoras, falemos sobre um tipo de vício que assola 90% da população feminina e, pelas observações empíricas de Ella, mais da metade da masculina: a PICODEPENDÊNCIA. A "Picodependência" é uma síndrome provocada pelo Pennis Eretus e explica, em parte, os casos científicos do post anterior. É por conta desta sídrome que nós, mulheres inteligentes, descoladas, independentes e analisadas ainda caimos nas (des)graças do espécime Brutus.

A "picodependência" começa como toda droga: a gente começa experimentando, dá uma pegadinha e então passa a encher a mão. Depois, dá um traguinho, e quando vê...a droga entra em você por qualquer orifício disponível. E aí, o que só era uma distração no sábado à noite, a dependente começa a querer o dia inteiro, manhã, tarde e noite, todo dia da semana, mais que uma vez ao dia. Um horror, a dependente passa a querer sempre, mesmo que o fornecedor nem seja lá tão confiável ou tão bom assim...

A droga está disponível em muitas versões: P, PP, extra mini PP, medium, large, extra-large, grosso pra caralho...enfim! Venha como vier, mesmo o cigarrinho torto, a dependente acaba sucumbindo ao vício.

Os efeitos da droga são sensacionais: a pele fica um pêssego, o cabelo fabuloso e um sorrisinho que não sai da cara. Porém, ah porém! Os efeitos colaterais podem ser gravíssimos (ou gravidíssimos se a moça não toma precauções - os picodependentes masculinos não têm este efeito colateral, como sabemos). Desde uma coceirinha a um HPV, de uma desilusão psicótica até uma frustração da droga de má-qualidade, basta uma distração, e a droga que era só para dar uma alegradinha, vira uma dor de cabeça interminável.

Os efeitos da abstinência são terríveis: tristeza sem explicação, pele sem viço, mau-humor crônico e visão em preto e branco. Algumas mulheres ficam tão enlouquecidas que começam a querer tomar a droga de qualquer um que lhe aparece, ou até mesmo usar as drogas que têm consumidora fixa.

Há quem desenvolva picofobia, mas este trauma é para heteros masculinos convictos e moças que nascem com uma doença auto-imune, também chamada Velcrodependência.

Contra um vício, só vale uma cura: Picoterapia. Dosagens controladas, mas pelo menos 3 vezes por semana para fazer efeito desejável. A dose terapêutica deve vir acompanhada de cafuné, atenção, parceria e companhia para que não seja letal à auto-estima da dependente.

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