Meninas! Falemos do espécime masculino mais sem noção, sem tato, sem sensibilidade e sem educação que atravessa nossos floridos e purpurinados caminhos: os Brutus. Sim, tal qual o vilão do desenho Popeye, os Brutus em questão são másculos, têm pegada e se acham no direito de pisotear nossa auto-estima com suas ferraduras lustrosas por causa disso.
Ella começará uma série de histórias impressionantes, que prefere chamar de casos clínicos, sobre os maus tratos aos quais somos submetidas involuntariamente em algum momento de nossa vida. Em alguns casos ainda damos uma 2a chance (algumas dão a 3a, a 4a e passam a vida dando trela para esses rinocerontes emocionais). Então, toda vez que o título do post for Síndrome de Brutus, já sabem: é historinha pra ser lida com Lexotan do lado!
Caso 1: moça copula com o rapaz pelo qual se encantou pela primeira vez. Após o ato, o rapaz vira-se e diz amorosamente: "Detesto dormir abraçadinho, fico puto quando jogam a perna em cima de mim e não trepo de manhã". Fecha o pano.
Caso 2: moça sai toda lindinha para jantar num restaurante árabe com o rapaz. O Brutus vira-se para o garçom e diz: "Cadê aquela gostosa que dança aqui toda noite? Só vim nesse restaurante por causa dela". Fecha o véu.
Caso 3: moça vai à casa do namorado de mais de 30 que mora com a mamãe, mas esta não encontra-se. Após extenuante experiência sexual, moça diz que tomará um banho. No que o rapaz rebate: "Toma banho lá no banheiro de empregada porque se o banheiro social estiver molhado, minha mãe vai saber que teve gente aqui". A moça, chocada, vai ao cubículo de higiene se sentindo a serviçal do sexo. Ao voltar, depara-se com o até então namorado catando seus longos fios de cabelo pela casa. Ao ser inquerido, o gente boa fala: " Nossa, você vai ficar careca hein? Tô catando seus cabelos há um tempão! Se amanhã minha mãe vir isso me mata!" ?????? Fecha a porta do box!
Caso 4: O educado namorado abre a geladeira, mostra um quindão maravilhoso e diz à quase ex-namorada cuja boca já está cheia d'água: "Vou te levar em casa e quando eu voltar vou comer isso tudo sozinho!". Como assim, sozinho? Não vai oferecer? "Ah não! Esse doce é o meu favorito, minha mãe fez pra mim". Fecha a porta da geladeira!
Caso 5: a moça marca encontro pós internet pela primeira vez com o sujeitinho em uma Brassserie no Centro da cidade. Dois beijinhos, o rapaz bonito, que escolheu o local, vai avisando: "Olha, aqui tudo é muito caro, a água custa R$3,00"! A moça, chocada com o cara e não com o preço, insiste e entra. O infeliz, antes de qualquer diálogo já manda novamente: "Não pago conta de mulher, mas como você tem carro e terá que me levar e buscar em casa quando a gente sair, vou abrir exceção". A mocinha perde os modos e avisa: "Em primeiro lugar, boa noite. Em segundo lugar, você acha mesmo que haverá outra saída depois dessa sequência ninja de pão-durismo? Faça-me o favor! Arranje outra, beba água da bica e pegue um ônibus"! Fecha a conta!
Caso 6: o rapaz manda uma cantada apavorante (que aqui chamaremos de relincho para melhor ilustrar): "Te chupo toda até você murchar". Sentindo-se uma jabuticaba, a moça gentilmente recusa a adorável oferta. O cavalo emenda: "Tá se achando hein minha filha? Tá com essa bola toda não viu? Tem muita mulher melhor por aqui, devia era ter ficado feliz de algém te dar mole". Ainda bem que a moça é educada ma non troppo : "Se é pra dar mole nem chega, só gosto de homem que dá duro". Fecha a porta da cocheira que o cavalo vai fugir!
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